É uma psicoterapia que trabalha na integração corpo, mente e vínculos interpessoais. Fundada por Alexander Lowen e John Pierrakos, baseia-se na Psicanálise (Freud, Reich, Winnicott, Bolbly), na Neurobiologia e nas atuais teorias neuroafetivas. Indicada para todos os tipos de bloqueios emocionais como fobias, depressão, pânico, transtorno obsessivo compulsivo, baixa autoestima, dificuldades sexuais, dificuldade de concentração, diminuição da cognição e demais fenômenos somato-sensoriais, psico-emocionais e relacionais. Restabelece o estado de equilíbrio em seus pacientes com exercícios e toques corporais associados a técnicas que estimulam a expressão dos sentimentos, visando desfazer os bloqueios físicos-emocionais que impedem uma vida plena.
Formada pela Sociedade de Análise Bioenergética do Estado do Rio de Janeiro (SABERJ), associada ao International Institute for Bioenergetic Analysis (IIBA). Facilitadora de Grupos pelo Programa Pathwork de Transformação Pessoal, Licenciada em Pedagogia, Historiadora, Mestre em Educação, Doutora pela USP com Pós-Doutorado em História Social, Professora da UFF.
Se sente muito sobrecarregado para lidar com seus problemas?
Se a resposta é SIM, lembre que um psicoterapeuta pode ajudar você a trabalhar suas questões.
Muitos pacientes chegam ao consultório por indicação de conhecidos e não sabem o que é a Análise bioenergética ou o que esperar desse trabalho. Querem apenas resolver rapidamente um sintoma que os incomoda e seguir a vida. Muitos se surpreendem no decorrer das sessões terapêuticas por se darem conta de áreas da sua vida que nem percebiam que incomodavam tanto. O sintoma é uma porta que se abre para o autoconhecimento e conseqüente mudança de perspectiva diante da vida. O terapeuta analista bioenergético é o barqueiro que ajuda seu paciente a transpor a corrente para a outra margem do rio rumo a novos horizontes, com maior confiança.
O objetivo de um grupo terapêutico no âmbito da bioenergética é desenvolver um espaço seguro e ético de trocas onde cada integrante possa partilhar vivências, emoções e expressar sua forma própria de ser e estar no mundo. São propostos trabalhos com movimento e respiração intercalados com momentos de relaxamento, integração, trocas de experiências, sensações, emoções, imagens, sonhos e outras formas de expressão. Esse material é trabalhado terapeuticamente num espaço seguro de confiança que possibilita aos integrantes lidar com seus bloqueios de uma maneira saudável.
A Análise Bioenergética utiliza sequências de exercícios expressivos que favorecem o desbloqueio de tensões musculares originária de sobrecarga emocional em partes do corpo que afetam o livre fluxo energético. Esses exercícios ajudam o indivíduo a perceber as regiões tensas, bem como os sentimentos inconscientes inerentes a sua postura corporal. O GM tem como finalidade aliviar a pressão interna através da expressão de sentimentos bloqueados, ofertando conforto e bem estar.Além da maior consciência subjetiva, as atividades por ocorrerem em grupo, instauram uma rede social protegida, ofertando um ambiente seguro e saudável de troca afetiva.
A formação em Análise Bioenergética é feita em nível de pós graduação. O curso de analista clínico é feito em cinco anos (quatro em alguns estados) com uma carga horária que se divide em aulas presenciais, participação em workshops nacionais, internacionais e estágio de prática clínica. Há também um outro tipo de formação mais curta, geralmente em três anos, para facilitadores em bioenergética. Entretanto, estes não podem atuar como psicoanalistas, ficando sua ação circunscrita à condução de grupos de movimento e exercícios corporais.
Não. Como a AB é uma psicoterapia corporal trabalha com exercícios e eventualmente com toques e massagens bem específicas que visam a desfazer bloqueios. Mas sua ação vai muito além disso, já que envolve também a abordagem psicanalítica que investiga os processos inconscientes do indivíduo.
Não. Como as sessões podem envolver exercícios, pede-se aos pacientes que venham com roupas confortáveis que permitam os movimentos e a flexibilidade. Todavia essa pergunta não é desprovida de sentido. Na origem das terapias corporais, sobretudo nos anos 60 e 70 do século passado, quando se iniciava uma era de liberalização de costumes, alguns grupos entenderam que a nudez era necessária para romper tabus e liberar o corpo das repressões familiares e sociais. Hoje em dia isso não encontra ressonância, embora surjam aqui e ali algumas práticas remanescente desses tempos. Ao contrário, o objetivo da AB é estabelecer um vínculo terapêutico seguro entre analista paciente, portanto tudo que o deixe desconfortável é contra producente. Seu corpo não pode ser tratado como objeto e sim como recurso e instrumento para atingir níveis mais profundos do seu ser.
Muitos pacientes se surpreendem, pois, em geral, o espaço da terapia bioenergética é mais descontraído, colorido e menos formal que os das terapias tradicionais. Ao invés de divã usam-se colchonetes, almofadas, tatamis, bolas, bambus etc. No lugar de um profissional sentado rígido numa cadeira, com seu caderninho de anotações, o terapeuta analista bioenergético interage com seu paciente circulando com ele pelos vários espaços do setting terapêutico, a partir da demanda que surge a cada sessão. Menos do que grandes interpretações proferidas como sentenças, são valorizados os pequenos insights em que o paciente vai integrando corpo e mente num caminhar cada vez mais seguro e autônomo.
Vivemos nos últimos dias uma crise que vem abalando os alicerces da sociedade mundial. À confiança nos avanços da medicina nas últimas décadas veio se contrapor a incerteza na sua capacidade de nos proteger contra os efeitos devastadores
Entramos nesse período de reclusão para diminuir a possibilidade de contágio pelo corona vírus. Mas o que fazer com nossas crianças trancadas dentro de casa?